Imagem reproduzida do blog CinePhilia (blogcinephilia.blogspot.com) |
Documentário, de acordo com o verbete do Dicionário de Comunicação, de Barbosa e Rabaça (2001), corresponde a um "filme baseado em situações verídicas, aspectos da natureza e da vida humana, realizado com obejtivos principalmente científicos, culturais, informativos e didáticos [...] não se limita simplesmente ao registro dos fatos, ambientes ou situações que lhe servem de tema; pode também comentar, opiniar, propor interpretações sociológicas, psicológicas, políticas etc", ou seja, o documentário é um trabalho autoral, que traz embutidas as ideias de seu idealizador.
Não há um formato especifício, uma forma que a gente possa usar para produzir um bom documentário. É uma linguagem própria, um olhar sobre algo que seja interessante - ao menos na visão do diretor - ou até mesmo a demonstração de algo diferenciado sobre determinado assunto de interesse público.
Apesar do documentário ser o enquadramento e/ou recorte de algo sobre a visão de alguém, não significa que basta pegar uma câmera e sair gravando por aí. É preciso treinar os olhos sobre esses objetos e perceber as possibilidades que eles podem apresentar. Pode-se iniciar isso com muito estudo.
Dois textos recomendados: "O documentário como gênero audiovisual" e "Ilha das Flores: o documentarista em primeiro plano".
Aqui, listo alguns documentários interessantes e que você encontra estudos acadêmicos. Com uma pesquisa rápida na Internet, você encontrará muitos outros.
- Edifício Master (Eduardo Coutinho)
- Cabra marcado para morrer (Eduardo Coutinho)
- Ônibus 174 (José Padilha)
- Notícias de uma guerra Pparticular (João Moreira Salles e Kátia Lund)
- Ilha das Flores (Jorge Furtado)
- Barra 68, sem perder a ternura (Vladimir Carvalho)
- Santiago (João Moreira Salles)
- Meninos do tráfico (MV Bill)
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