24 de mai. de 2011

200 anos da Imprensa no Brasil - Hipólito da Costa



Outro vídeo desenvolvido na disciplina Laboratório de Comunicação sob os mesmo objetivos e a mesma temática do Machado de Assis. Assim como o outro grupo, este lançou mão da animação para falar sobre um dos precursores da imprensa no Brasil: Hipólito José da Costa, editor do Correio Braziliense, considerado, por alguns estudiosos, o primeiro jornal brasileiro.

23 de mai. de 2011

O som no cinema

A última aula do semestre 2011.1 para Laboratório de Comunicação será uma discussão sobre o valor de um som em uma produção audiovisual. Além do conteúdo de aula, é indicada a leitura do artigo "De olhos e ouvidos bem abertos: uma classificação dos sons do cinema".


21 de mai. de 2011

Machado de Assis: o mestre da literatura brasileira



Video de três minutos inteiramente realizado em computação gráfica, que conta um pouco da vida de Machado de Assis, um mestre da literatura, que foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Este foi um exercício de aula para a Universidade Veiga de Almeida, ministrada pela professora Érica Ribeiro no primeiro semestre de 2008. A animação é de Raphael Nercessian que utilizou ferramentas como Flash 6, Adobe Premiere e Cakewalk Sonar 3.

A proposta para a produção deste vídeo estava contextualiza no ano de 2008, quando completava-se 200 anos da imprensa no Brasil. Os estudantes de Laboratório de Comunicação tinham que desenvolver pequenos documentários sobre a vida de diversos ícones da imprensa brasileira. As personalidades foram sorteadas entre os grupos. Dentro da proposta de conhecimento e aprofundamento da vida de um personagem, eles tinham que, após pesquisa, apresentá-lo; utilizando, para isso, uma produção audiovisual.

No Youtube, o vídeo já está com mais de 60 mil exibições.

17 de mai. de 2011

Postagem Blogspot - Tutorial

Acreditando no ditado "antes tarde do que nunca", segue um mini-tutorial para postagem de material aqui no Escaletas. Sei que muita gente já aprendeu - ou já sabe desde que nasceu - mas ainda há aqueles que nem tentaram, se enrolam ou tem pavor só de pensar sobre o assunto. Mas é um passo-a-passo razoavelmente bem detalhado. Se você tiver alguma sugestão, deixe um comentário para que possamos melhorar o tutorial e ajudar os outros colegas!

Calendário final 2011.1

Diante de algumas eventualidades, nosso calendário inicial sofreu alterações. Algumas já foram percebidas em sala de aulas, mas ainda restam algumas semanas para o semestre terminar. Assim, nossas próximas aulas deverão ficar da seguinte forma:

18/5: Documentários
25/5: Trilhas sonoras
1/6: Semana da Comunicação
8/6: Revisão para P2
15/6: Aplicação de P2 e prazo final para entrega de trabalhos
    Trabalhos:
  1. Mini-doc sobre a temática 'Conflito de gerações'. Deverá ser postado no Youtube e publicado aqui no Escaletas. Em grupo. Aproximadamente 8'. Valor: 4,0.
  2. Análise acadêmica sobre qualquer produto audiovisual, ligando à disciplina como visto em sala de aula e em exemplos disponilizados pelo blog. Máximo em dupla. Duas laudas. Publicar no Blog e levar uma cópia impressa no dia da prova (sem falta). Valor: 1,0.
22/6: Vista de prova e aplicação de 2ª chamada (os trabalhos são obrigatórios)
29/6: Aplicação de P6 (prova final)

Sobre documentários


Imagem reproduzida do blog CinePhilia (blogcinephilia.blogspot.com)















Documentário, de acordo com o verbete do Dicionário de Comunicação, de Barbosa e Rabaça (2001), corresponde a um "filme baseado em situações verídicas, aspectos da natureza e da vida humana, realizado com obejtivos principalmente científicos, culturais, informativos e didáticos [...] não se limita simplesmente ao registro dos fatos, ambientes ou situações que lhe servem de tema; pode também comentar, opiniar, propor interpretações sociológicas, psicológicas, políticas etc", ou seja, o documentário é um trabalho autoral, que traz embutidas as ideias de seu idealizador.

Não há um formato especifício, uma forma que a gente possa usar para produzir um bom documentário. É uma linguagem própria, um olhar sobre algo que seja interessante - ao menos na visão do diretor - ou até mesmo a demonstração de algo diferenciado sobre determinado assunto de interesse público.

Apesar do documentário ser o enquadramento e/ou recorte de algo sobre a visão de alguém, não significa que basta pegar uma câmera e sair gravando por aí. É preciso treinar os olhos sobre esses objetos e perceber as possibilidades que eles podem apresentar. Pode-se iniciar isso com muito estudo.


Aqui, listo alguns documentários interessantes e que você encontra estudos acadêmicos. Com uma pesquisa rápida na Internet, você encontrará muitos outros.
  • Edifício Master (Eduardo Coutinho)
  • Cabra marcado para morrer (Eduardo Coutinho)
  • Ônibus 174 (José Padilha)
  • Notícias de uma guerra Pparticular (João Moreira Salles e Kátia Lund)
  • Ilha das Flores (Jorge Furtado)
  • Barra 68, sem perder a ternura (Vladimir Carvalho)
  • Santiago (João Moreira Salles)
  • Meninos do tráfico (MV Bill)


Di Cavalcanti Di Glauber

O documentário "Di Cavalcanti Di Glauber", "Di-Glauber" ou, pelo título original, "Ninguém Assistiu ao Formidável Enterro de sua Quimera, Somente a Ingratidão, Essa Pantera, Foi Sua Companheira Inseparável" é um curta-metragem (18'), filmado em 35mm, colorido, em 1977. Diversos estudos foram realizados sobre este trabalho de Glauber Rocha. Aqui, você encontrará um desses estudos, com a análise de personagens.

• Primeira parte



• Segunda parte



Obs: A exibição do filme está interditada pela justiça desde 1979, quando da conceção de liminar pela 7a. Vara Cível, ao mandado de segurança impetrado pela filha adotiva do pintor, Elizabeth Di Cavalcanti.

> Você pode assistir o vídeo sem cortes em http://www.tempoglauber.com.br/glauber/Filmografia/di.htm.

15 de mai. de 2011

Vem aí o Curta Cinema 2011




O Curta Cinema, é um evento anual dedicado à exibição e promoção de obras audiovisuais de curta-metragem em um circuito de salas na cidade do Rio de Janeiro. O Festival, que nesse ano completa sua 21ª edição, tem caráter competitivo para mostrar filmes selecionados com formatos desde o tradicional 35mm às mais diversas mídias digitais. Em 2011, o Curta Cinema acontecerá do dia 27 de outubro ao dia 06 de novembro e quem quiser inscrever seus vídeos - gratuitamente - tem até o dia 15/07 para fazê-lo.


Sua programação é constituída pelos seguintes programas:



  • Competição Nacional e Internacional

  • Panoramas Carioca, Nacional, Latino-Americano e Internacional

  • Programas Especiais e Retrospectivas

  • Focos Internacionais

  • Curta Galeria

Além destas sessões, o Curta Cinema 2011 conta ainda com atividades paralelas, envolvendo workshops, palestras, debates e ações junto a escolas e instituições de ensino. Todos os programas e atividades do Festival são inteiramente gratuitos. O Festival é difundir o curta-metragem, visando a sua popularização entre os mais diversos nichos de público para formá-lo crítco. Assim, contribui com a expansão e o intercâmbio das redes de produção e exibição deste tipo de formato audiovisual.


Premiações para quem quer competir


Dentre as premiações de Prêmio Especial do Júri, Melhor Filme pelo Júri Jovem 2011 e Melhor Direção, os filmes disputarão o Grande Prêmio do Festival com os seguintes valores:




  • R$ 6.000,00 - Competição Internacional

  • R$ 2.000,00 - Competição Nacional

  • R$ 3.000,00 - Panorama Carioca

O Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema – é um evento que há 20 anos conta com o patrocínio da PETROBRAS, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei 8.313/91, Art. 18), e da OI, através da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Conta ainda com o copatrocínio da Caixa Econômica Federal, e com o apoio da Caixa Cultural, do Oi Futuro e da Riofilme. O Festival é uma realização da FRANCO, através da Associação Franco Cultural e da Franco Produções.


Se quiser saber mais informações, acesse http://www.curtacinema.com.br e veja o regulamento para consultar e inscrever seu filme para competir.


Assista ao curta-metragem Recife Frio, ganhador do melhor filme na categoria Júri Jovem e Jùri Popular na Competição Nacional da Edição de 2010.




11 de mai. de 2011

Festival do Minuto Universitário abre suas incrições


Uma câmera na mão e uma boa ideia. Apenas isso para fazer um vídeo com 1 minuto de duração e se inscrever no Festival do Minuto Universitário 2011. Para participar, basta ser estudante de qualquer curso superior de qualquer parte do país. As incrições já começaram e vão até o dia 20 de setembro. O Festival, que distribuirá 20 mil reais em prêmios, está na sua 2ª Edição e terá uma equipe de curadoria que vai analisar os vídeos selecionados.

Por falar em equipe de curadoria, esse ano o Festival do Minuto vai selecionar Curadores Juniores universitários para trabalhar também na seleção dos filmes. Os interessados devem ter acesso a internet banda larga, 1 hora por dia de disponibilidade de 2ª a 6ª feira para assistir os vídeos que foram enviados. Além disso, o Curador Jr. receberá uma ajuda de custo de R$250,00 para também distribuir folders e cartazes e organizar exibição do Festival pela sua universildade (clique e saiba mais).

No site do Festival do Minuto Universitário sobre encontra mais informações sobre como participar do concurso.
www.minutefestival.com/festivaldominuto 

(Assista também um dos vídeos inscritos no Festival de 2010)



3 de mai. de 2011

Homossexualidade e uma mãe cristã

Ficha Técnica - Filme "Orações para Bobby"

Título Original:Prayers for Bobby
Gênero:
Biografia, Drama
Direção:
Russell Mulcahy
Roteiro:
Katie Ford (II), Leroy Aarons







Análise Crítica do Filme para P2.

Mary é um exemplo de mãe que rege a sua vida, e impele a sua família a fazer o mesmo, segundo os preceitos estabelecidos por sua religião. Sem dúvidas, ela é uma mulher com bastante fé na Instituição religiosa que é adepta e aceita sem muitas mediações de seu raciocínio toda a ideologia tradicional da Igreja.”O brilho cego de paixão e fé , faca amolada”( Milton Nascimento- Ronaldo Bastos)
Seu filho, Bobby, se descobre gay, e isso, cria um conflito que desarmoniza a consolidação de uma “família perfeita”. Essa característica singular é combustível para que o papel de “cristã”, fiel aos seus princípios e adversa à homossexualidade, sobressaia ao papel de mãe compreensiva. Mary entorpecida por sua crença procura buscar uma cura para aquilo que, segundo ela, seria uma doença.
“A religião é o soluço da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, o espírito de uma situação carente de espirito. É o ópio do povo.” (Marx, Karl. 1843)
Sua veemente busca para a cura de seu filho associada ao preconceito oriundo da religião afasta-a cada vez mais dele. Os laços de amor entre mãe e filho ficam turvos, a medida que Mary foca na característica sexual de Bobby. Ela passa a ver seu filho como um homossexual, e não como um ser humano que deve ser amado e respeitado como tal. Para ilustração observe o diálogo extraído do filme:
 -Me desculpe! Eu não sou o Bobby perfeitinho que você sempre quis! Mas não posso continuar pedindo perdão por isso, mãe!Aceite-me como sou ou esqueça!
 -Eu não vou ter um filho gay.
 -Então, mãe, não tem um filho.
-Ótimo
As atitudes nocivas de Mary em relação a homossexualidade acarretaram um grande sofrimento para ela mesma e para seu filho. Ela não tinha capacidade de aceitar que a imagem de sua família, e, mais que isso, a conquista do “reino dos céus” à um ente querido, fora comprometida. Por outro lado, Bobby, por não se encaixar nos padrões de normalidade, vivia em confronto consigo mesmo e no auge de seu desespero ele encontra conforto no suicídio, ato pelo qual o guiará direto ao inferno, de acordo com as crenças religiosas expostas na narrativa.
minxha família...já os ouvi demais. Disseram que odeiam gays. E que até Deus odeia gays. Isso me assusta muito porque agora estão falando sobre mim. Eu não quero escolher o pecado. Não quero. Estou tão chateado que estou frustrando Deus. Parece que estou no fim da estrada. Por que continuas em silêncio? (Bobby)
Mary vê seu filho servir de exemplo na sua Igreja, pois  “devemos condenar o pecado, não o pecador, foi a este pecado que Bobby sucumbiu. E isso o levou à infelicidade. E o levou a tomar a sua própria vida.”(Líder religioso da Igreja de Mary). Sua preocupação como pessoa cega pela religião é a de saber se seu filho vai ao inferno ou teve tempo de conquistar o reino dos céus. Devido a isso, seu momento epifania é encontrado após seus diálogos com o reverendo Whitsel, pastor de uma Igreja que aceita gays. A morte de seu filho adicionada a outro olhar interpretativo sobre a Bíblia desencadeou uma reação, que Mary ainda não tinha testado, a adoção de um postura crítica diante de sua fé. A pesquisa e o esclarecimento tiram-na do pântano da ignorância e do conformismo religioso.
Percebemos que aquela mãe de família, entorpecida e empenhada na defesa e execução de seus princípios, libertou-se da ditadura religiosa. Ela foi além do conformismo habitual que muitos, em nossa sociedade, têm perante as imposições religiosas. Ela foi capaz de perceber que os conceitos que aprendera durante sua vida, e que deveriam proliferar o amor, levaram-na a tomar medidas destrutivas em relação ao seu filho. Com isso, o personagem nos leva a um questionamento sobre como conduzimos nossas vidas em virtude da óptica de outros cuja legitimidade nós consolidamos e que devemos saber aproveitar as pessoas que amamos independente de nossas diferenças.
A personagem Mary é só um exemplo de muitas outras espalhadas pelo mundo afora. Componente integrante de uma narrativa baseada em fatos reais, ela certamente se porta de forma similar a diversas outras mães ao descobrir a homossexualidade de seu filho. Espera-se que os limites da vida não sejam ultrapassados para acordar as outras “Mary” espalhadas. As palavras de Mary finalizam essa resenha:
“ ‘Homossexualidade é um pecado. Homossexuais estão condenados a passar a eternidade no inferno.Se quisessem mudar, poderiam ser curados de seus hábitos malignos. Se desviassem da tentação, poderiam ser normais de novo. Se eles ao menos tentassem e tentassem de novo em caso de falha.’, Isso foi o que eu disse ao meu filho, Bobby, quando descobri que ele era gay. Quando ele me disse que era homossexual, meu mundo caiu. Eu fiz tudo que pude para curá-lo de sua doença. Há oito meses, meu filho pulou de uma ponte e se matou. Eu me arrependo amargamente da minha falta de conhecimento sobre gays e lésbicas. Percebo que tudo que me ensinaram e disseram era odioso e desumano. Se eu tivesse investigado além do que me disseram, se eu tivesse simplesmente ouvido o meu filho quando ele abriu o coração para mim...Eu não estaria aqui hoje, com vocês arrependida. Eu acredito que Deus foi presenteado com o espírito gentil e amável do Bobby. Perante Deus, gentileza e amor é tudo. Eu não sabia que, cada vez que eu repetia condenação eterna aos gays...Cada vez que eu me referia a Bobby como doente e pervertido e perigoso ás nossas crianças...Sua auto-estima e seu valor próprio estavam sendo destruídos. E finalmente seu espírito se quebrou além de qualquer conserto. Não era o desejo de Deus que Bobby debruçasse sobre o corrimão de um viaduto e pulasse diretamente no caminho de um caminhão de dezoito rodas que o matou instantaneamente. A morte do Bobby foi resultado direto da ignorância e do medo de seus pais quanto à palavra “gay”. Ele queria ser escritor. Suas esperanças e seus sonhos não deveriam ser tomados dele, mas se foram. Há crianças como Bobby esperando que vocês saibam, elas estarão ouvindo enquanto vocês ecoam ‘amém’. E isso, logo silenciará as preces delas. Suas preces para Deus por entendimento, aceitação e pelo amor de vocês. Mas o seu ódio, medo e ignorância da palavra ‘gay’ silenciarão essas preces. Então, antes de ecoar ‘amém’ na sua casa e no lugar de adoração, pensem. Pensem e lembrem-se que uma criança está ouvindo.”


LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÃO (quartas, de 20:30 às 22:30. Campus Tijuca
Aluno: Leilson  Soares de Oliveira Costa
matrícula: 20102100224

2 de mai. de 2011

Forrest Gump

Na próxima aula (4 de maio), daremos início a exibição de Forrest Gump. Para completar o estudo realizado no semestre e ampliar o olhar crítico sobre as produções cinematográficas, segue o link para o download do texto para leitura até a próxima semana: http://aplicweb.feevale.br/site/files/documentos/pdf/32808.pdf#page=98. Faz parte do livro "Espaços de Encontro". O capítulo é "A Metaficção Historiográfica em Forrest Gump - O Contador de Histórias" (pág. 97).
Em outra pesquisa, achei outro texto interessante sobre o filme: "O Dialogismo bakhtiniano em Forrest Gump, de Robert Zemeckis".