8 de abr. de 2011

Quanto vale ou é por quilo?


“Quanto vale ou é por quilo?”, um filme sob direção de Sérgio Bianchi, é uma adaptação do conto "Pai contra mãe", de Machado de Assis, demonstra como eram os costumes e os métodos das classes dominantes no período colonial. O longa traz à tona a permanência na atualidade de nosso passado escravista, deixando clara a impossibilidade de olhar o presente sem nos levar a esse triste passado, que ainda persiste com suas desigualdades econômicas, sociais e de direitos no país.

O nosso Brasil hoje tem muitas semelhanças com o Brasil do século XIX e o filme faz um comparativo entre o Brasil escravocrata e o Brasil atual, que se utiliza de fins escusos para explorar a miséria em causa própria. Exemplo disto é a solidariedade que antes era um gesto de humanidade hoje virou um produto de visibilidade.

“Quanto vale ou é por quilo?” relata a crueldade do período colonial, quando os negros eram explorados e discriminados. Hoje, nós podemos fazer um comparativo, já que o racismo ainda é muito presente, mesmo recebendo outros nomes ou sendo escondido atrás de apelidos pejorativos e brincadeiras. Na minha opinião, o filme deve ser visto com um olhar crítico, atentando sempre aos fatos abordados e fazendo um comparativo com os dias em que vivemos, não apenas como só mais uma produção nacional, recheada de atores e atrizes interpretando papeis fora de nossa realidade, e sim o nosso passado, que deixamos para trás acreditando ter encoberto os erros cometidos.

O longa mostra de forma clara os conflitos sociais que nós enfrentamos durante séculos e que ainda são problemas contemporâneos.


Viviane Bassul :: Laboratório de Comunicação 2011.1

Análise filme A Pequena Miss Shunshine

Análise do Filme Pequena Miss Shinshine

O filme escolhido para ser feito a análise foi A Pequena Miss Shunshine, O filme é do gênero drama.
O filme conta a história de uma família cheia de problemas, que decide ajudar a pequena Oliver a realizar seu grande sonho, o de ser miss.
A pequena Oliver é a protagonista do filme, é uma menina cheia de sonhos, desengonçada e fora dos padrões de modelo.
A menina vai participar do concurso na Califórnia, chamado Miss Sunshine.
A família é cheia de problemas, mas se une para levar a pequena Oliver para concorrer ao concurso.
O filme mostra os conflitos de cada personagem da família, o avó é viciado em drogas, o pai um vendedor de auto-ajuda que não aceita perder , mas é um perdedor na vida.
O irmão de Oliver tem quinze anos e faz voto de silêncio, tem o sonho ser piloto de avião das forças aéreas americana, fica nove meses sem falar para poder mostrar que é disciplinado, descobre ser daltônico e odeia a família, menos a pequena Oliver.
A mãe é honesta e ama sua filha, faz de para ver sua filha feliz, e seu tio é um homossexual que tentou o suicídio.
Oliver é uma menina de nove anos, sonhadora que adora TV e cultua modelos, a menina é doce e inocente. Glamouriza tudo que vê e desconhece as dificuldades da vida real.
O filme mostra que a menina desengonçada e nada perfeita para os padrões de beleza , quando chega no concurso e vê sede para com as candidatas, fica claro que ela sim é normal, uma meninas de nove anos , e as candidatas parecem mulheres em miniatura.
A lição que o filme nos passa é que os vencedores não são sempre são aqueles que ganham e sim aqueles que tentam.



Isabela Oliveira

Bruna Surfistinha: A Personagem

Farei uma análise da personagem Bruna Surfistinha, protagonista do filme homônimo. O filme é baseado no livro O veneno do escorpião, escrito por Raquel Pacheco, nome verdadeiro de Bruna S., para contar sua vida e suas experiências. O filme, portanto, é baseado em uma história real, e Bruna S. é um personagem/nome criado por Raquel para si própria.


Assim como os homens são criados à imagem e semelhança da força da Criação, que costumamos chamar de Deus, os personagens são construídos à nossa imagem e semelhança. Exibem nossas alegrias e dores, nossa ira e nosso afeto, nossas aversões e nossos desejos, nosso ódio e nosso amor... nossos sentimentos, enfim, e a forma como cada um de nós, de acordo com sua imagem de mundo própria/única (como únicos também somos) a eles reage.


Bruna S. nos é apresentada em sua fase criança/adolescência como uma personagem introvertida, embalada por frustrações, angústias, raiva, por não gostar e não ser feliz com a vida que leva. Ela se sente assim por vários motivos, dentre os quais o fato de ter sido adotada por uma família de classe média, e talvez por se sentir rejeitada, ela não tivesse um bom relacionamento com a família, principalmente com o pai e com o irmão, que a hostilizava e a criticava. Na escola não era diferente: não tinha amigos e ainda era perseguida pelos colegas. Nessa fase ela é apresentada como uma menina sem graça, sem grandes atributos, que usa roupas folgadas e sem nenhuma sensualidade.


Movida por sentimentos de ambição e cobiça, Bruna S. resolve sair de casa para poder ganhar seu próprio dinheiro e não precisar mais morar com sua família. Guiada (ou perdida) pela busca do sucesso/dinheiro, a persona/personagem envereda pelo caminho que lhe parece o único capaz de lhe prover o que deseja: o caminho do sexo prostituído e logo o das drogas. Como é uma pessoa estudada e com uma visão de mundo mais ampla que as de suas colegas da profissão, se destaca com suas ideias e sua ousadia, o que não impede que, mais tarde, venha a perder tudo o que conquistou. Durante esse período ela se transforma, passa a usar roupas extremamente sensuais, passa a ser atraente, extrovertida e usa a sexualidade/sensualidade em todos os momentos de sua vida, segundo ela mesma diz. Em determinado momento, no entanto, Bruna Surfistinha sofre a desestrutura completa... e se afunda no mundo das drogas. À beira de uma overdose e mais uma vez sem nada (como já se disse, ela perde tudo o que havia conquistado), a persona/personagem se obrigada a um caminhar mais centrado e, então, dá-se a virada: ela decide abandonar as drogas, juntar uma certa quantia e, afinal, despedir-se da vida de programas que incluem o sexo prostituído.


Durante todo o filme a vida de Raquel Pacheco/Bruna S. anterior à prostituição é apresentada em flashbacks, e em nenhum momento ela diz se arrepender do que quer que seja, mas que tudo o que queria era que todos soubessem o quanto ela ganhava com os programas que fazia e o que tal vida lhe possibilitou. O uso dos flashbacks, neste caso em específico, trata-se de uma técnica literária/cinematográfica que parece permitir um certo afastamento da persona de seu personagem, facilitando-lhe o revelar de um traço forte de ambição, de cobiça e da premissa (válida?) de que tudo vale a pena – por quaisquer meios - para que se consiga obter o que se deseja.


Enfim, Raquel Pacheco/Bruna Surfistinha, enquanto persona/personagem, consegue a estruturação interior alcançando o que lhe parece importar de fato na vida/enredo. Mas sempre fica a pergunta: será esta uma estruturação definitiva? Conseguirá a persona, ao longo do enredo vida, adaptar-se às mazelas, às dificuldades inerentes à vida em família... toda e qualquer família... que em outro tempo/espaço ela mesma não se adaptou... e rejeitou a ponto de buscar caminhos alternativos talvez tão desestruturados para, quem sabe, enfim conseguir estruturar-se?


Bem, o final deste enredo/vida... só o tempo nos poderá contar...



Aluna: Fernanda Távora Turma: 1COM33A

Os delírios de consumo de Becky Bloom

Rebecca Bloomwood (Becky Bloom) tem 25 anos, mora em Nova York  e é jornalista. Ela é a do filme "Os delírios de consumo de Becky Bloom". Por ser uma consumista compulsiva, tem muitos cartões de crédito e dívidas que não consegue equilibrar com seu salário de jornalista. A contradição: ela é jornalista da área financeira.
Seu maior sonho era ser jornalista de uma revista de moda,  mas aceita um emprego como colunista de uma revista de finança que pertence ao mesmo grupo de revistas. Quando começa a trabalhar, fica perdida pois ela não sabe lidar com suas contas e não sabe como aconselhar as pessoas. Mas fica famosa por seu artigo “A Garota do Encharpe Verde” por conseguir passar uma linguagem fácil sobre finanças para o público comum.
Se apaixona pelo seu editor, Luke Brandon. Uma pessoa que é seu oposto. Equilibrado e paciente, ele é totalmente centrado na sua carreira. Isso faz com que a atração entre os dois acenda. Por fim , toma uma atitude radical pra quitar todas as suas dividas. Faz um brechó e consegue vender todas as suas roupas, além de consquistar sua paixão: Luke.



Maria Eduarda de Souza Jeveaux :: Laboratório de Comunicação 2011.1