14 de jun. de 2011


Análise Crítica - The O.C

The O.C foi uma série criada por Josh Schawartz e produzida pelo canal de TV Warner, primeiramente voltada para o público adolescente (teen). Entretanto, suas dramáticas histórias de cotidiano com um tom cómico, acabaram atingindo a público de todas as idades. Seu estrondoso sucesso nos Estados Unidos fez com que a série ganhasse uma repercussão mundial. The O.C foi a primeira série produzida na América, que teve sua exibição em quase todos os países do mundo, estando disponível nos mercados de hoje, suas versões em espanhol, francês, português e em mais de 20 idiomas.

O lugar escolhido para a representação da série foi Newport Beach. Uma luxuosa cidade no Oeste da California, rodeada por mansões, carros conversíveis e praias. Em meio a todo essa sofisticação, mora a família Cohen, composta por Sandy (pai), Kirsten (mãe) e o único filho do casal Seth. Sandy é um advogado público idealista que encontra o adolescente Ryan, em uma prisão para menores infratores, cansado e desorientado, instantaneamente, ao vê-lo, o advogado lembra de sua própria infância onde enfrentou grandes problemas. Ao conversar com o rapaz, Sandy decidi ajudá-lo, e o leva para morar com ele em sua mansão.

Inicialmente, sua chegada não foi bem aceitar por Kirsten, que de início, não entendeu o porque que seu marido trouxe um menor “delinquente” para a casa da família. Apesar de seu medo, sua maior preocupação era com seu único filho Seth, que poderia acabar sendo influênciado por Ryan. Após sua chegada, a cidade de Newport Beach nunca mais foi a mesma, muitas confusões, dramas, altos e baixos regem toda a série durante os seus quatro anos de exibição.

Contudo, uma das características em destaque The O.C, que também fez parte do enredo durante esses anos, foi a sua trilha sonora, que sempre muito marcante, surpreendia e emocionava os telespectadores a cada episódio. Muito fervoroso no conceito de que “A trilha sonora de uma cena pode mudar toda a concepção do público a respeito da história que está sendo contada”, Josh Schwartz, o criador, queria que a música fosse um personagem principal de série. Seu desejo foi realizado e, com a ajuda da experiente supervisora musical Alexandra Patsavas (que hoje em dia escolhe as músicas que embalam os episódios de Grey’s Anatomy, Private Practice, Chuck, Supernatural e Gossip Girl) conseguiram queria uma playlist inesquecível.

As músicas eram escolhidas de dois modos: ou eram incluídas diretamente no roteiro por Josh ou eram escolhidas por Alexandra para encaixar em alguma cena. Os episódios tinham em média 5 músicas, que eram tocadas parcialmente. Em sua maioria, essas músicas possuía alguma proposta em suas letras referindo-se a cena exibida e, ajudavam a criar uma ilustração e ou atmosfera correspondente à situação, que costumava ser dramática. Diferentemente de outras séries, The O.C optava por músicas não tão conhecidas pelo povo, inclusive abrindo espaço para bandas desconhecidas que deram as caras na série entoando seus singles e tendo a ótima chance de se promover, tais como The Killers, Rooney, Death Cab For Cutie (a banda favorita do Seth) e Cobra Verde entre outros.

Os californianos da banda Phantom Planet foram os escolhidos para cantar a música de abertura da série (Califórnia). Esta música trouxe aos rapazes importantes prêmios da música americana, como 3 grammys, além de um disco de ouro e um de platina. A trilha da série não foi boa apenas para a banda, mas rendeu alguns frutos para os produtores também como 6 CDs com a trilha sonora oficial da série, contendo melhores músicas tocadas nos episódios para delírio dos fãs. Os dois primeiros CDs (MIX 1 e MIX 2) contaram com músicas da 1ª temporada, o 3º (“Have a Very Merry Chrismukk”) só com músicas natalinas presentes dos episódios anuais de natal, os CDs 4 e 5 contaram com músicas da 2ª e 3ª temporadas e o 6ª com as melhores da 4ª temporada.
Após quatro anos de confusões, conflitos, diversões e muita música boa, a série chegou ao fim em 22 de Fevereiro de 2007. A maioria de seus personagens teve o bom desfecho e, ficou a saudade e as lembranças para aqueles que eram fãs. Os boxes da série são vendidos até hoje em livrarias e lojas de DVDs, assim como, os CDs da trilha sonora ainda estão disponíveis para a compra.


Nomes: Thalles Silveira e Leandro Osawa

Turma: 1Com 13B

Professora: Érika Ribeiro

Matéria: Lab. de Comunicação

Analise Crítica do filme Mogli.





Mogli , O Menino Lobo , é uma animação de longa metragem produzida pelos estúdios Walt-Disney inspirado no livro ‘’The Jungle Book’’, de Rudyard Kipling.



A aventura começa quando Mogli , um menino órfão perdido nas selvas da Índia , é acolhido por uma alcatéia. Crescendo em meio aos lobos e isolado da civilização , o garoto adquire hábitos e características animais , conhece a pantera Baguera , fiel e consciente , e o alegre e descontraído urso Balu , verdadeiros amigos com os quais compartilha momentos de alegria e de tensão ao longo de sua trajetória. O vilão da história é Shere Khan , um malvado tigre que ao descobrir da existência do menino lobo sai em sua busca com o objetivo de matá-lo. Polarizado mentalmente com as idéias de seus amigos , o protagonista vive o dilema entre buscar proteção e segurança com os humanos , de acordo com a pantera , ou seguir a filosofia de curtir a vida e ficar na floresta ignorando os riscos , segundo Balu. Finalmente , os três saem à procura de respostas sobre a origem do menino encontrando no meio do caminho com um orangotango maluco e seu bando , uma manada de elefantes , uma cobra hipnotizadora e o predador carnívoro. O clímax é atingido no momento em que o tigre encontra Mogli se divertindo com abutres e ocorre o confronto entre os dois , quando o pequeno espanta o vilão da selva de uma vez por todas ateando fogo em seu rabo.



O filme utiliza o personagem principal como forma de instruir e aconselhar o seu público-alvo : crianças. Bravo , corajoso e carismático , porém solitário e ávido por uma companhia que aprovasse as suas atitudes , Mogli não tinha noção da repercussão de suas decisões , do poder que tinha em suas mãos e , em certos momentos , discernimento sobre aqueles que queriam o seu bem. Quando resolvia abrir mão de ter Balu e Baguera ao seu lado , passava por maus bocados. Porém , quando passou por uma situação de perigo , usou seu instinto de sobrevivência e salvou a si , assim como Balu e permitiu uma vida melhor , pela ausência de Shere Khan , para as espécies que viviam na floresta. Assim são as crianças e os jovens : detém a capacidade de se tornar um ser cada vez mais evoluido e preparado para construir um futuro melhor para a sociedade , confrontando-se com aqueles que tentam dar-lhe lições de vida , os pais , professores , educadores. À medida que experimentam novas situa;coes , amadurecem e tentam não repetir os mesmos erros do passado.


Além de tudo isso , o que pode ser observado é o instinto de sobrevivência do homem , diria até o instinto animal. Num ambiente onde os indivíduos são selecionados pelo meio , o menino tenta ao Maximo desenvolver habilidades que permitam manter-se vivo e sadio na selva.



Embora infantil, é um filme recomendado para todas as idades. Os pais podem ajudar os filhos a compreender as mensagens transmitidas, além de’’ voltar a ser criança ‘’ por um instante. Ideal para um domingo de cinema com muita pipoca em família ou para um sábado em casa com muita pizza e refrigerante.



Nesse mesmo panorama , Walt Disney possui diversos outros sucessos do cinema como ‘’Alladdin’’ , ‘’ O Rei Leão’’ , `` A Bela e a Fera’’. Suas histórias costumam abordar assuntos presentes no cotidiano de qualquer época : amor e ódio , riqueza e pobreza , amizade e inimizade , admiração e inveja , paz e violência. Entretanto , os antagonismos sempre pendem para o lado positivo. Através do desenvolvimento de personagens modernos , detentores de aparentes defeitos , ele inventa casos em que a ética , a moral e o altruísmo dos protagonistas falam mais alto , transformando-os em ídolos para aqueles que os assistem.




Nome: Larissa Cristina de Moraes Mazza e Lívia Vieira Souto de Souto
Prof: Érica Ribeiro
Laboratório de comunicação.

Análise Crítica - Comercial da vivo " Eduardo e Mônica - O filme"

http://www.youtube.com/watch?v=gJkThB_pxpw

Comercial da vivo "Eduardo e Mônica - o filme"
Diretor : Fernando Meirelles

A história de amor mais cantada do Brasil virou filme para o diretor Fernando Meirelles. A Vivo, criou essa campanha especialmente para o dia dos namorados que em 24h foi visto mais de 1,4 milhões de vezes A ideia da "Vivo" foi divulgar o "videoclipe filme" nas vésperas do Dia dos Namorados, mostrando o "casal de namorados mais famoso do Brasil"...e ainda atingir a geração anos 70,80,90 que escutaram Legião Urbana. Com duração de quatro minutos, “Eduardo e Mônica – o filme” atualiza a história para os dias atuais. Trilha sonora de maior sucesso no Brasil, onde os atores que interpretam os personagens principais Eduardo e Mônica vivem cada momento de acordo com a música, conta como eles se apaixonaram mesmo com as diferenças de hábitos. Baseado em uma das canções mais famosas da banda, o filme vai narrar a história de amor entre duas pessoas completamente diferentes e que mesmo com todos os entraves para que não desse certo, havia uma vontade repentina de se encontrar. E os dois se encontravam todos os dias e esta vontade só crescia e não podia ser diferente. A história de, Eduardo e Mônica, é uma daquelas poesias românticas, sobre o quanto o amor pode ser inexplicável e intenso, coisas que Renato Russo costumava colocar em suas composições. No início da propaganda, aparece as cenas acessórias, para compor as cenas logo em seguidas essenciais, que vem de acordo com a música. Há um efeito de sonoplastia antes de começar a música, aparece então Eduardo um dos personagens principais, logo em seguida Mônica aparece, e assim os dois seguem seus ritmos no decorrer da música. Analisando as características de cada um deles, percebemos que Eduardo é um jovem com apenas 16 anos, como outro qualquer que segue as mesmas características de grande parte dos jovens, ou seja, no esquema de escola, curso, vídeo game, não tinha ainda maturidade para pensar em seu futuro já Mônica é um pouco mais velha, fazia faculdade de medicina, tinha outros pensamentos, deixou de lado o pensamento “criança” e seguiu pensando em seu futuro, fez cursos de alemão, tinha um bom conhecimento da cultura. No final do vídeo, podemos perceber que o tempo se passou, os dois cresceram e aquele comportamento que Eduardo mostrava no início mudou, a convivência com Mônica, fez com que ele mudasse alguns de seus hábitos. Ficaram juntos, moraram juntos , brigaram , tiveram filhos e passaram a viver a vida como marido e mulher, como acontece nos nossos dias atuais. Passamos a perceber as diferenças entre os personagens, mais que apesar dessas diferenças eles ficam juntos.

Cada parte da música mostra certos tipos de serviços da vivo. Nas cenas acessórias tanto nas essenciais, há o efeito sonoro conhecido como off, ou seja, quando o narrador conta a história ou canta como é o caso de Renato Russo e ao mesmo tempo aparece imagens nesse caso as cenas de Eduardo e Mônica) sem a presença figurativa do próprio narrador. Em outras cenas temos a presença de outro efeito sonoro, a sonoplastia,que abrange todas as formas sonoras,música ,ruído e fala, que com isso da mais efeito ao que vai ser mostrado. Há no comercial, as três classificações de áudio:

· Não representativo

· Figurativo

· Representativa

O não representativo, é predominado pela música No entanto, é necessário que esta música desperte a atenção para as possibilidades de sentido e qualidades próprias de seus elementos, que são: a melodia, a harmonia, o ritmo, o timbre etc.

O figurativo é predominado pelo efeito sonoro ou som ambiental, ou seja, passos, barulhos de motores, de chuva, sinos, ou ainda efeitos produzidos eletronicamente ou digitalmente, É o efeito sonoro mais usado por causa da sua capacidade de descrição do espaço da cena.

O representativo predomina como representação as vozes, os diálogos entre os personagens, as locuções de um narrador são formas representativas convencionadas pela língua, pelo sotaque e pela entonação.

(final do texto) A vivo quer mostrar ao seu público-alvo que esse comercial tem tudo a ver com amor, conexão e transformação, mostra como as pessoas utilizam a conexão para se aproximar, através de tablets e celulares.

Isadora Ruas, Natália Barbi - Lab de comunicação 1COM13C

Análise Critica: Rain - Sonoplastia da chuva com as mãos

http://www.youtube.com/watch?v=xdf5NMMCxuM

Postagem: Sunderhus
Data: 28-07-2009

Rain

Sonoplastia da chuva com as mãos

Por definição, sonoplastia é entendida como forma de fazer um som que faça lembrar algum movimento, atitude ou ação. Exemplo: em uma campanha publicitária, veiculada no rádio, para remeter ao barulho do telefone tocando, usa-se a sonoplastia do “TRIM TRIM”.

Agora remetendo isso a uma forma de usa-lo em produções audiovisuais de uma forma que o estudado seja compreendido.

A produção utilizada é de um grupo que faz apresentações (shows) onde há demonstrações de como utilizar a mão, a boca, os pés, enfim, partes do corpo que faça-nos lembrar de coisas já existentes. Nesse caso, peguei a apresentação deles imitando do começo ao fim de uma chuva. Aliás, o grupo faz desde aqueles ventinhos mais tortuosos de uma pré-chuva passando pelo barulho de raio misturado com chuva e depois, gradativamente, como ela se se silencia.

O mais perfeito, e talvez, o mais inacreditável é que se por acaso, você só estivesse escutando o barulho, sem o meio visão, com certeza acreditaríamos que realmente é uma chuva, e na verdade essa é a função primordial de produções audiovisuais como essa.

A sonoplastia, tem como efeito confundir o telespectador, fazendo com que ele realmente acredite que tal ação esteja acontecendo. Os meios que mais utilizam essa ferramenta é rádio e televisão. Aliás, foi na década de 60, com o teatro radiofônico, que ele surgiu, com o objetivo de reconstituir artificialmente efeitos sonoros, e assim recriar sons de animais, movimentos, sons da natureza, etc.

Mais agora dando ênfase no vídeo. Ele, bem claramente, desenvolve todo um contexto de utilização apenas da sonoplastia, de forma que desenvolva uma historinha, do começo da chuva até o final dela.

Há duas classificações de efeitos sonoros, tais como:

  • Efeitos Editoriais: é uma produção mais fácil de realizar, pois é a imitação sonora de, por exemplo, ruído de computador, chuva, buzinas, assovios, não havendo complexidade na sua produção.
  • Efeitos principais: requer um certo trabalho, pois exige um detalhe mais especifico na produção, podendo haver elaboração de pesquisas. Exige também criatividade por parte do sonoplasta. Exemplo: sons de animais extintos, som de nave espacial.

    Voltando novamente ao vídeo, podemos perceber que há um equilíbrio no tom e na marcação para realizar a produção. Percebe-se que não é todo mundo que começa, é um de cada vez que gradativamente o outro vai fazendo até chegar o ponto que todos estão fazendo. Isso é para sustentar a idéia de realismo na produção audiovisual.

Enfim, hoje em dia temos muitos lugares que pedem pessoas especializadas nessa área. É uma área em abrangência da comunicação, que requer muita criatividade e muito estudo especifico para realizar os trabalhos


Cristina Magaldi Comunicação Social
Érica Ribeiro Laboratório de Comunicação
Turma: 1COM13D
Junho/2011

Análise Critica - Série Lie to me

Lie to me é uma serie televisa americana.
O personagem principal, Dr. Cal Lightman (interpretado pelo ator Tim Roth), é auxiliado por sua parceira Dr. Gillian Foster (Kelli Williams), que juntos detectam fraudes, observando a linguagem corporal e as Micro expressões faciais, e usam esse talento para assistenciar na obediência às leis com a ajuda do seu grupo de pesquisadores e psicólogos. O personagem Dr. Cal Lightman é baseado em Paul Ekman, notável psicólogo e expert em linguagem corporal e expressões faciais.


A série traz as investigações de uma equipe formada por especialistas em detectar mentiras. As mínimas expressões e gestos são interpretados por esses cientistas do comportamento, que prestam seus serviços para diversas entidades, como o FBI, a polícia, empresas particulares ou mesmo pessoas que estejam dispostas a descobrir a verdade que alguém pode estar escondendo.


O grupo é liderado pelo Dr. Cal Lightman, um cientista que dedicou toda a sua vida ao estudo do comportamento humano. Lightman ainda conta com a ajuda da sua parceira e psicologa Dra. Gillian Foster, além do pesquisador Eli Locker, de Ria Torres, uma mulher com o talento natural de interpretar as expressões humanas e de Ben Reynolds, um agente do FBI que é designado para dar assistência ao Grupo Lightman em suas investigações. Juntos eles formam uma equipe de verdadeiros polígrafos humanos.


Lie to Me sempre tenta fugir de uma estrutura fixa. Seus casos são descobertos de maneira quase sempre novos e o desenvolvimento das histórias frequentemente surpreende. A serie sempre conta dois casos, duas historias diferentes fazendo com que a equipe de Dr. Cal Lightman se divida para solucionar as mentiras que envolvem o caso. A narrativa na maioria das vezes é continua e dramática, são poucos momentos que ha uma volta no passado.




Alunos: 
Nathalia Rezende
Junior Rodrigues
Turma: Turma: 1COM13C

Análise Crítica - Filme:Cisne Negro



Título original: (Black Swan)

Lançamento: 2010 (EUA)

Direção: Darren Aronofsky

Atores: Natalie Portman


O filme é apresentado com uma intensidade psicológica,basicamente um pesadelo,transformando completamente a vida da bailarina Nina(Natalie Portman),em um terror.A trama gira ao redor de Nina,quando ela é convidada a interpretar o papel principal da peça de teatro ‘Cisne Negro’. A personagem é uma menina tímida e sem amigos,onde vive apenas para a dança,porém sempre muito limitada a superproteção de sua mãe,onde já demostrava traços psicóticos,trancada em um apartamento e desejo de posse com sua filha e frustação,Nina começa a perceber que vive em função de sua mãe e seus caprichos. Ela,também muito pressionada por seu coreógrafo,em sempre se destacar em meio as outras meninas de sua companhia de balé,afirmava que ela precisava estar preparada para a oportunidade,percebe então, que necessita ser o máximo competente para interpretar simultaneamente dois papeis de uma única vez,o cisne branco(a pureza,bondade) e o negro(sensualidade e inveja). Existe a dualidade do eu interno e externo,próprio com a apreciação da obra do balé.A construção deste personagem não acontece de forma clara,na sua dualidade não há mudanças de personalidade,Nina não encerra um ciclo em sua vida e começa outro,longe disso,ela é uma mulher em plena ‘sanidade’,porém na sua busca pela perfeição a leva para a obsessão do papel e ,não consegue discernir o que realidade e sonho.Muitas vezes,tinha distúrbio alimentar,delírios e autoflagelação. O papel de Cisne Negro lhe é apresentado sobrepondo-se em sua vida,onde sua sensualidade e força afloram .Sua metamorfose acontece em estágios,elas são físicas,mentais,reais ou imaginativas,nisto leva a personagem á conflitos de seu mais profundo interior,onde percebe que ao mesmo tempo ela poderia ser doce e maliciosa.Começa a sentir-se cada vez mais próxima do seu personagem,quando seus sonhos são cada vez mais reais,ela entra em um verdadeiro espiral autodestrutivo onde,Nina passa a ter medo da própria sombra,porém ela aprecia sua loucura e momentos de sensatez,quando está ao palco e não consegue ser apenas a Nina comum,e com isso,se feria em sua busca obsessiva pela perfeição do papel,e superar seus limites e principalmente ser ousada,deixar de ser uma menina frágil e libertar completamente seu lado promiscuo e ambicioso. As ultimas conseqüências de sua obsessão,é sua morte para dar a vida ao seu real personagem,no caso quem é seu maior inimigo,é ela mesma.Nina no ato final crê que matou sua amiga e rival,e dança com prazer sem o sentimento de culpa,mas quando sai de seu delírio,percebe em uma cena principal que ela não matou sua amiga,e sim enfiou o vidro no espelho com seu próprio reflexo,daí a loucura toma seu devido e real lugar,ela dança com perfeição .Para muitos,o artista é trágico por definição,ela precisava dar sentido á sua metamorfose,ela estava ali apenas para seu papel,um meio para seu fim.



Alunas: Bárbara Porto

Ana Stefana Lisboa

Eduardo e Mônica- O filme. Análise crítica.



Para quem viveu na década de 80 a música do Legião Urbana, Eduardo e Mônica é quase que um hino assim como a maioria das músicas do grupo. Exatamente 25 anos após o lançamento oficial da música, surgiu no dia 7 de junho deste ano o videoclipe numa campanha publicitária da operadora de telefonia móvel Vivo. A campanha foi uma grande sacada da operadora que teve sua campanha disseminada em todas as redes sociais tornando-se um viral que foi bem recebido pela grande maioria do público.

O clipe pode ser encarado como um curta, por apresentar características de um filme: inicio e final bem marcado, paradigma, personagens, personagem principal, coro, cenas essencias e pelo fato do roteiro apresentar uma narrativa, mesmo que em cima da música. O mais interessante nessa produção não é saber o que acontece, pois isso sabemos de cor pela música, mas sim saber como e em qual ambiente acontece. Outro fato interessante é que as poucas falas dos personagens são no caso do curta, sonoplastia que se mistura com sons de champagne sendo aberto, dos celulares caindo,entre outros sons que são essenciais para a trama. Pode-se dizer que o narrador é a música em si. O Eduardo pode ser encarado como personagem principal, pois muitas das mudanças ocorridas durante a narrativa ocorrem com ele, como no caso do amadurecimento dele durante a narrativa, porém nada disso seria possível sem a Mônica que é peça chave para todas essas mudanças. Os personagens secundários são o casal de gêmeos do casal, que aparecem no final da narrativa e o coro são todos os figurantes como os médicos no hospital onde Mônica começou a trabalhar após se formar. Obervamos que Mônica é uma mulher bem resolvida, moderna e está num período de vida muito diferente de Eduardo, que é mais novo que ela e ainda está no colegial, porém essas diferenças não impedem o romance que é ilustrado com belas imagens, como a dos dois conversando em cima de uma ponte com uma linda paisagem de fundo, cenas dos dois correndo numa praia e também cenas dos dois brigando e se entendendo novamente para passar a ideia de um relacionamento real e não idealizado. O casal é levado pela paixão e pelo desejo de ficarem juntos e com isso constroem uma vida juntos, com problemas como qualquer outro casal, porém que a vontade de fazer dar certo ultrapassa os períodos difíceis. São fatos como esses que fizeram milhares de pessoas se identificarem com o curta e se emocionarem pela forma que a história mais cantada de todos os tempos foi ilustrada. O gênero pode ser descrito como romance e apresenta paradigmas semelhantes entre os romances, como o de o casal ficar junto no final e ser feliz e o paradigma de acontecer situações romanticas. Apesar da narrativa não deixar claro o período em que se passa, podemos concluir através de algumas cenas, que se passa em algum momento de revolução estudantil ou idealista, pela cena em que Mônica está pintando cartazes para uma possível passeata. A história evolui, até chegar nos dias atuais, em que mostra os filhos do casal ainda pequenos, com os seus 6 ou 7 anos de idade. Por se tratar de uma narração curta, quase todas as cenas são essenciais, mas destacamos algumas possíveis cenas acessórias, como a cena em que Mônica sai do bar e coloca óculos escuros, que não é narrada pela música e não atrapalharia a narrativa se fosse retirada. O final ainda dá um toque cômico pela forma que foi ilustrado o fato do filho do casal ter ficado em recuperação: no celular, uma mensagem do remetente "filhão" que diz "Pai, corasão escreve com S ou com Ç"?

A Vivo juntamente com a empresa de publicidade Africa, inovou mais ainda fazendo perfis no facebook com os nomes Eduardo Botão e Mônica Godard, fazendo referências aos gostos do casal. Nesses perfis são divulgadas fotos do making off da produção, que são postadas como fotos de um relacionamento real. Eles se comunicam com seus amigos no facebook como se fossem um casal de verdade e fazendo referência muitas vezes a música, como no caso em que Eduardo Botão postou em seu perfil que decidiu começar a trabalhar. Muitas pessoas chegam a acreditar que o casal realmente existe. Se a intenção era provocar comentários e paixão dos telespectadores pelo curta, a campanha conseguiu, afinal, "quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração".

Perfil do "Eduardo Botão"- http://www.facebook.com/?ref=home#!/profile.php?id=100002402846036


Perfil da "Mônica Godard"- http://www.facebook.com/?ref=home#!/profile.php?id=100002465167181





Aluna: Camila Thyani Paiva de Lima
Universidade Veiga de Almeida
Turma: 1COM13C

Análise Crítica – Filme: O senhor das armas

“O senhor das armas” (Lord of War), Yuri Orlov ( Nicolas Cage ), apresenta uma visão totalmente diferente do que os governos, ONGs e instituições tentam passar, ou melhor, tentam esconder. Para ele, vender armas para guerrilheiros e até grupos religiosos extremistas é como um simples comércio de roupas, são todos clientes, não importa o que vão fazer com a mercadoria.

Orlov encontra no tráfico de armas sua forma de ganhar a vida e desfrutar de forma abundante por sinal.

Antes disso, Yuri é um imigrante da Ucrânia, e tem um pequeno restaurante nos EUA, até que um dia vê dois capangas serem mortos por um chefe da máfia. Nesse momento ele vê uma nova oportunidade em sua vida. A de vender armas.

Enquanto há diversas campanhas no mundo de desarmamento ele cinicamente afirma: “A cada 12 pessoas no mundo, há uma arma. A minha preocupação é: Como armar as outras 11?” Seu ponto de vista sempre irônico, confronta o gerenciamento bélico monopolizado dos EUA, pelo fato de estar fornecendo armas para países do Oriente Médio e África do Sul, que acaba fortalecendo as guerras civis.

Até certo ponto, o filme nos faz confrontar quem é o verdadeiro vilão da história. Pois entramos no paradigma da relatividade do certo e do errado. É como se Yuri criasse uma verdade que ele mesmo no fundo sabe que é somente uma forma de tapear sua consciência, de forma a convece-lo de que vender armas contrabandeadas é só um bom negócio.

De fato, ele mostra uma realidade não colocada pela mídia manipuladora que é por exemplo a mortalidade de menores e pessoas inocentes em geral nas guerras. Isso deixa claro a prepotência dos que dispõem de uma melhor posição na sociedade dos países de primeiro mundo, e que fique subentendido até os governantes. Tal prepotência os leva a ficar cegos, a ponto de agirem com indiferença para com tais vítimas inocentes. Contudo esse é apenas um aspecto. A grande realidade vista de um plano geral, é que podemos resumir que o grande líder mundial é o dinheiro. Ao menos para os detentores do poder, o dinheiro está acima dos valores humanos.

Talvez a atitude do Diretor deva ser chamada de corajosa, pois fugiu o padrão de filmes Norte-americanos que sempre enaltecem a imagem e poderio dos EUA.

A grande virada do filme, é quando Yuri Orlov percebe que pelo bem de sua família ele deve largar sua profissão, e tentar uma nova vida. Só que essa mudança deveria ser um processo, pois de contraponto há o governo americano ainda vasculhando seus dados e rastreando toda sua vida para tentar pega-lo em flagrante. Por mais que Yuri tivesse tentado largar o esquema de armas de uma hora pra outra, seus clientes continuaram cobrando as armas já encomendadas, e ao fazer sua última encomenda, o governo Americano o pega durante sua volta aos EUA, pois havia uma bala no corpo de seu irmão Vitaly que foi morto ao tentar ser herói quando foram fazer a última entrega.

Após sua mulher te-lo abandonado, e vendo que nada tinha a perder, Yuri volta para o comércio de armas, já que o governado dos EUA não o prenderia, afinal, a compra de armas pelo inimigos dos EUA era interessante para a política externa.

Direção: Andrew Nicol
Roteiro: Andrew Nicol
Elenco Original: Nicolas Cage
Jared Leto
Ethan Hawke
Gênero: Drama

Nome: Edson Filipe Dias de Araujo.
Turma: 1COM13B

“Hairspray – Em Busca da Fama”: música e diferenças nos anos 60.


"Hair Spray - Em Busca da Fama" traz de volta um gênero que estava abandonado. Os musicais tiveram seu auge nas décadas de 1950 e 1960, promovendo estilos e muitas trilhas sonoras. Com o tempo, parou de conquistar o público.

Baseado em um show de sucesso da Broadway, já filmado no ano de 1988, o filme é uma boa dica para quebrar os paradigmas e deixar de lado todos os preconceitos contra os quais muitos líderes lutaram.

Em 1962, o sonho de todos os adolescentes da época, em Baltimore, era aparecer no The Corny Collins Show, o programa de TV mais badalado da cidade. Tracy Turnblad é uma jovem gordinha - e fora dos padrões - que adora dançar. Ela impressiona os juízes do programa e acaba ganhando um espaço na atração. Embora, sem o aval dos diretores da emissora e da produtora Velma.

Ironicamente, a menina se transforma em um fenômeno, uma vez que a grande massa de excluídos se identifica com a sua imagem. A garota também se aproxima dos negros, em uma época que estes apareciam na TV apenas uma vez por ano. Para completar, todo o seu sucesso acaba ameaçando a popularidade de Amber Von Tussle, e a disputa entre elas torna-se mais acirrada quando as duas jovens se interessem pelo mesmo rapaz.

O drama de Tracy, discriminada por seu peso; de sua mãe Edna, que nunca conseguiu aceitar sua aparência e dde Seaweed, um jovem negro com extremo potencial para a dança e de tantos outros personagens não fica evidente. Não é necessário deixar claro o quanto o preconceito atinge todos eles. Mas é importante que cada um dos personagens apresente o motivo pelo qual se envergonha ou entristece.

A temática de Hairspray é atemporal e universal. Mesmo sendo um musical com comédia, vivo e cheio de energia, ele consegue abordar uma problemática fundamental nos dias de hoje que é o respeito e o convívio com as diferenças.



Hairspray - Em Busca da Fama (Hairspray, 2007)
Direção: Adam Shankman
Roteiro: John Waters

Elenco: John Travolta, Michele Pfeiffer, Christopher Walker, Zac Efron e Queen Latifah.


Adriana Pinheiro e Viviane Bassul
Turma: 1COM13C

Análise Crítica do curta metragem CUBE

Podemos analisar o gênero do curta Cube como uma animação romântica, pois retrata o cotidiano de um casal apaixonado e com muitas brigas e desentendimentos, mas com um final feliz.


Os gêneros são um conjunto de espécies que apresentam certo numero de caracteres comuns convencionalmente estabelecidos.


A partir do curta analisamos e podemos defini-lo como animação pois, normalmente é associada com o trabalho de fazer filmes onde ilustradores criam ação a partir de uma série de imagens e isso nos dá a ilusão de algo vivo.


O gênero também trata de um agrupamento de indivíduos, objetos, fatos, idéias , como características comuns.


Definimos o gênero do curta Cube também como romance por se tratar da historia de duas pessoas com momentos felizes e conturbados relatando o cotidiano dos casais reais, que passam por todos os conflitos de uma relação e que no final acabam como a maioria dos casais, casando.


Podemos citar também um toque de comédia dramática pois ele começa a criar situações ilusórias de coisas que ele imagina que ela pode estar fazendo com outros caras, sempre levando para o “pior”como traições entre outras coisas.


O gênero comédia romântica também é notável nesse curta pois eles foram unidos em uma situação super peculiar podemos dizer ate “impossível” de um piano cair no meio de um parque do nada de uma forma super engraçada e fazendo um “apelo” a unidos pelo destino, uma questão muito presente em outros filmes do mesmo gênero. Os dois se encontram em uma praça mas não se notam e quando cai um piano , ela olha pra trás pra ver o que acontece e enfim eles se conhecem. Os dois se apaixonam, brigam muito mas isso faz com que eles se gostem mais a cada dia, e percebam o verdadeiro amor, entre idas e vindas e sofrimentos por amor de ambas as partes no final eles se amam e acabam juntos, com o sempre esperado final feliz dos filmes de romance que raramente tomam rumos diferentes.



http://www.youtube.com/watch?v=iFAtMO2AIBE



Alunas: Maria Eduarda de Souza Jeveaux e Layla Melgaço


Turma: 1COM13D



Analise Critica do documentário " Tiros em Columbine" (Narrativa)


“Tiros em Columbine”, do cineasta Michael Moore, é de longe um documentário brilhante onde conta a historia de um menino que se revolta após anos de bulling e decide fazer um massacre em sua escola, e a arma usada, era legalizada. Logo o documentário toca em um assunto que a mídia estadunidense a todo o momento “varre para debaixo do tapete”, procurando manter fora da esfera da informação, do debate e da discussão.
Todo o discurso de Moore é montado sobre um amálgama de convicções políticas de esquerda, mas sem jamais esquecer a lei fundamental que move os norte-americano: o direito supremo,Esse estilo consiste, basicamente, em se colocar como narrador e personagem, ao mesmo tempo, das histórias que narra. “Tiros em Columbine” é o resultado de alguns meses de investigação empreendidos pelo cineasta, acerca da obsessão dos norte-americanos por armas de fogo.
Moore segue a clássica narrativa jornalística de abordagem de um problema social: monta um extenso painel do tema que aborda e, depois, entrevistas pessoas que possam interpretá-lo para um público, com a pergunta: o que leva os estados-unidenses a terem um alto índice de mortes através de armas de fogo.
O documentário é uma narrativa social atraente que parece haver um grande campo para um exame mais consistente das diferentes expressões das subjetividades produzidas nos textos de não-ficção. Trata-se do tipo de filme que representa o mundo real que habitamos. Esses textos de não-ficção transmitem um ponto de vista do realizador para os espectadores, pois conseguem mostrar um importante engajamento político em tempos de apatia, com expressão e humor pessoais, sem perder a credibilidade e a Ética. Trata-se de uma prática da provocação e do debate por meio de uma abordagem de perspectiva crítica e informativa, bastante diferenciada da pasmaceira reiterada da prática do documentário jornalístico televisual.
Um bom filme para despertar o senso critico e questionar a veracidades das leis impostas na sociedade.
Informações técnicas :
Título original: Bowling for Columbine
Lançamento: 2002 (EUA) Direção: Michael Moore
Atores: Michael Moore, Denise Ames, Charlton Heston, Marilyn Manson. Duração: 120 min
Gênero : Documentário
Aluna: Thaiany Y.P.Romeu
Laboratório de Comunicação

Como perder um homem em 10 dias - análise crítica


No filme de comédia romântica, Como perder um homem em 10 dias(2003), de direção de Donald Petrie e tendo no elenco Kate Hudson, Matthew McConaughey como protagonista, podemos encontrar os paradigmas de um roteiro clássico.

O filme começa retratando o universo de uma revista feminina, “Compusure”, a qual tem por objetivo auxiliar as mulheres em seus mais variados problemas – como sapatos, maquiagem e homens. Uma de suas colunas chama-se “Como Fazer”, e tem por responsável a nossa mocinha, Andie( Kate Hudson). Ela resolve ter a fantástica idéia de criar, na próxima coluna, uma matéria chamada “Como perder um homem em 10 dias”, onde tentaria viver na pele os erros que as mulheres cometem, sem querer, e que acabam afastando de si seus parceiros.

Assim, entramos no segundo ato do filme, o primeiro ponto de virada. Andie acaba escolhendo como cobaia para sua coluna “Como Fazer” o publicitário Ben. Acontece que Ben também possui sua própria “aventura dos 10 dias”: se ele conseguisse fazer com que uma mulher, pega aleatoriamente numa festa, se apaixonasse por ele nesse período de tempo, conseguiria uma promoção na empresa em que trabalhava. Claro, a moça escolhida foi Andie. A partir do encontro inicial dos dois, o filme adquire um novo ritmo. Engraçado, imprevisível e divertido, os truques que Andie usa, ou pelo menos tenta usar, para afastar Ben, são muito bem bolados, com cenas realmente inspiradas.

Por fim, chegamos ao último ponto de virada: o ato final. Neste último, finalmente, os segredos de cada um dos protagonistas são descobertos, e acontece todo o drama da separação até, por fim, o término com final feliz.

Os personagens principais são o casal Andie e Ben. Ambos possuem amigos que os ajudam na caminha dos 10 dias e, na maioria das vezes, aparecem em cenas secundárias. Dois terços do filme são cenas com estereótipos, clichês e situações desnecessárias.

A temática do filme é um critica a futilidade que muitas mulheres podem ter, sem, contudo, gereneralizar, uma vez que a protagonista, Andie, é prova da exceção.


Aluna: Gabriella Santi Freitas

Turma: 1 COM 13 C

Mama África

O vídeo da música "Mama África", do cantor Chico César, foi filmado na sua cidade natal Catolé do Rocha, localizada na Paraíba. A canção fala da luta de uma mãe solteira para trabalhar e também criar os filhos, simbolizando o duro cotidiano de muitas pessoas que batalham por uma vida melhor no nosso país.
O cantor decide homenagear o lugar em que nasceu e convocou muitos moradores da cidade para atuar no clipe. Reverenciado por seus pais logo na abertura, surge na porta de sua casa para dar início a procissão, na qual ele percorre as ruas dançando juntamente com sua irmã mais nova e a população de Catolé da Rocha. O percurso é totalmente gravado em plano sequência, ou seja, a ação é feita num único plano, sem cortes, recurso este utilizado para enfatizar a inclusão de cada vez mais pessoas no vídeo, as quais representam um pouco da população brasileira, como os jogadores de futebol, as famílias humildes, etc.
Apesar de sua temática esclarecida, a produção parece não ter um roteiro muito bem planejado, ou talvez seja para causar esse efeito em quem assiste e assim mostrar espontaneidade, pois o grande número de pessoas que participam do clipe percorrem desordenadamente o caminho, até mesmo esbarrando umas nas outras, causando pequenos incidentes.
Ao sair de casa e cantar pela cidade, Chico César se mostra identificado com ela, festejando com todos ao seu redor. E esta identidade é enfatizada no final do vídeo, quando a câmera se afasta e Chico permanece junto ao povo que o seguia desde o início, revelando que aquela era a sua casa.





Análise do videoclipe "Mama África", de Chico César
Alunos: Fernando dos Santos e Natália F. Pontes
Turma: 1COM13C



Análise Audiovisual

"Blue Valentine"

Não se deixe enganar pelo título brasileiro do filme. “Namorados Para Sempre” é o nome encontrado pela Paris Filmes para enganar o espectador que busca um romance comum. O título original, “Blue Valentine”, que significa algo como “namorado triste”, é bem mais apropriado.

Namorados Para Sempre, é uma exceção à  maioria dos filmes de romance, que optam por satisfazer o espectador com um final feliz. Apesar de ter o seu lado romântico, o filme faz questão de desmoronar a história feliz do casal, e colocar a dura realidade da vida a dois.
O filme exibe a vida de Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling), primeiramente um jovem casal que se conhece pelas artimanhas do destino. A paixão brota e os dois iniciam um bonito relacionamento, nem mesmo atrapalhado por um marcante descuido. Os anos passam e depois já os acompanhamos como marido e mulher. Ele é um ajudante de mudanças, uma espécie de artista incompreendido, destina seu tempo para a casa e a filha, Frankie.  Enquanto ela estuda para cursar medicina, com desejos de se tornar médica, trabalha como enfermeira e não suporta a cumplicidade entre Frankie e o marido. A chama do amor, porém, desapareceu e a separação do antes casal unido parece inevitável. O que teria acontecido nesse intervalo de tempo?
Dean percebe que está cada vez mais distante da esposa e resolve passar uma noite com ela em um motel, tentando reacender a chama. Enquanto observamos os acontecimentos daquela noite, somos enviados para o passado para testemunhar o primeiro encontro entre o casal e a gênese do romance.
O filme é contado com a mistura de cenas do passado, com cenas do presente. Mas que podem ser facilmente identificadas, dá pra saber quais cenas são de qual momento. Pois o diretor utiliza câmeras e técnicas de luz diferentes. No presente, ele utiliza as cores tendendo para o azulado, o frio. E no passado, ele usa tons mais quentes e aconchegantes. Além de ajudar a contar a história, dando mais intensidade ao presente e uma espécie de nostalgia ao passado, a captura de imagens com equipamentos diferentes facilita ao espectador acompanhar a trama, com a maquiagem fazendo seu trabalho em distinguir cada momento da história.
A câmera também tem outro papel importante dentro do filme, ela sempre próxima ao rosto dos personagens revela o desgaste causado pela convivência diária, a dificuldade de criar uma filha e sustentar o lar ou de simplesmente concordarem sobre um assunto banal. Uma inexplicável competividade tomou o lugar do amor e ambos parecem mais felizes sozinhos. Nem mesmo o sexo faz eles se entenderem.
Eles são complexos e dramáticos, vivem em casa simples e não têm luxos. Podem até ser bonitos, mas o charme ficou pra trás. A imaturidade do rapaz continua. Se antes ele causava surpresas agradáveis ou apenas demonstrava a vontade dele de permanecer ao lado da garota, agora ele se tornou um empecilho para que continuem juntos. As bebedeiras revelam um Dean agressivo, sem tolerâncias, sem capacidade de encontrar um emprego.
A mensagem que mesmo triste, é uma verdade para muitos casais. Com o tempo, alguns relacionamentos simplesmente acabam, com cada um fazendo de tudo para preservar o seu lado e não colaborando com a vida em casal.
Ao assistir o filme, você entra na trama, se comove, e apesar de todos os problemas, torce para que eles fiquem juntos e esse seja mais um filme de final feliz confortante para você sair do cinema feliz, mas o filme acaba e você pensa: "então é isso? o amor não vence no final?". No primeiro momento, do choque, pela quebra de paradigmas, você se sente desconfortável, mas ao analisar o filme, você chega a conclusão que o que valeu, foi a história construída e vivida pelos dois, o nome do filme é algo marcante, pois dita o filme, "Blue Valentine" ("Namorado Triste"), até mesmo a adaptação brasileira de "Namorados Para Sempre" tem o seu sentido, embora as pessoas que ainda não viram o filme, interpretem isso de outra forma, como se existisse um final feliz e eles ficassem juntos para sempre, mas para quem já assistiu, esse título pode ser encarado como se o namoro dos dois, fosse para sempre, pois no passado, eles eram felizes, e o passado ninguém muda, ele fica para sempre.

{ Luma de Alencar Almeida - Laboratório de Comunicação - Turma 1COM33A }