14 de abr. de 2011

A Corrente do Bem.


O filme retrata a história de um menino que em seu primeiro dia de aula recebe de seu professor de Estudos Sociais o desafio de criar algo que possa mudar o mundo. 
No dia da apresentação o menino mostra sua ideia para a turma, um jogo chamado "pay it forward”, no qual o jogador deve fazer algo realmente importante para ajudar três pessoas e essas pessoas ajudarem mais três pessoas e assim começa a formar uma corrente de bondade.
Os alunos e o professor ouvem atentamente a ideia e depois a esquecem, achando que Trevor não a colocaria em prática. Porém, ele a coloca e começa a ajudar algumas pessoas, inclusive sua mãe e o próprio professor que tinham problemas, mas fugiam deles.
Inacreditavelmente, o jogo dá certo e toma grandes proporções, chegando a outros lugares e mostrando que a bondade pode sim se propagar rapidamente.
Um repórter se interessa pela história e vai em busca de Trevor, quando o encontra faz uma entrevista em que ele explica em detalhes sua ideia para mudar o mundo. A entrevista é televisionada e transmitida em inúmeros lugares comovendo muitas pessoas.
Ao sair da entrevista tragicamente o menino morre levando uma facada e deixando todos os telespectadores refletindo sobre a bondade e como a mudança acontece por meio dos pequenos gestos de compaixão.

É um filme emocionante e tocante. Uma história que nos faz pensar que realmente é possível melhorar o mundo aos poucos, com gestos pequenos que dependem de nós mesmos.


Título Original: Pay It Forward
Gênero: Drama
Origem/Ano: EUA/2000
Duração: 122 min
Direção: Mimi Lede


Larissa Cristina de Moraes Mazza :: Laboratório de Comunicação 2011.1

Waking Life (Despertar da vida)


O filme de 2001 do diretor Richard Linklater tem como ponto de foco a dúvida do personagem sobre a questão existencial. O longa questiona como a vida real pode ser diferenciada daquela que existe nos sonhos e como podemos identificar e separar o real do imaginário.

Situações e circunstâncias que costumam acontecer em sonhos foram reproduzidas no filme, o que faz com que o público se identifique e se interesse mais pelo assunto. O enredo do filme caminha então para o sonho lúcido, que é quando quem está sonhando consegue controlar seus atos no próprio sonho.
Pelo filme ser de animação dá uma certa leveza a mas na verdade antes de ser animação foi filmado por atores reais pra daí sim ser entregue ao animador Bob Sabiston e mais uma equipe de 30 desenhistas que levaram 250 horas para terminar o trabalho artístico feito com o auxílio do computador.
O filme conta a história de um jovem que vive sua vida dentro de um sonho e quando acorda está dentro de outro e assim repetidamente. Nesse mundo irreal/real o personagem conhece muitas pessoas reais/irreais com quem tem conversas complexas, todas elas com uma contribuição filosófica, religiosa ou espiritual a dar. Conversam sobre os estados da consciência humana, tem discussões filosóficas, globais, religiosas, etc. Ao longo do filme essas discussões o fazem conseguir entender melhor a sua existência.
No filme, o roteiro é completamente não linear e contém diversos pontos de vista. É um verdadeiro “mindblow”, como são chamados os filmes que fazem o público se confundir e refletir sobre suas questões, que discute sobre assuntos complexos e profundos de uma forma sutil.
Recebeu três indicações ao Independent Spirit Awards, uma indicação ao Prêmio Adoro Cinema e ganhou os prêmios: Cinema do Futuro e Lanterna Mágica no Festival de Veneza.


Gabriela Capanema :: Laboratório de Comunicação 2011.1

Diálogo de amigos




Aluno: Peter N. Schimith


Turma:1com13d


Prof: Erica Ribeiro

A Negação do Brasil


A negação do Brasil é um documentário, de aproximadamente 90 minutos, lançado em 2000, que suscita o debate sobre o papel relegado ao negro nas telenovelas, o produto de maior audiência do horário nobre da TV brasileira. No filme, os atores negros discorrem sobre como é interpretar invariavelmente papéis preconceituosos e estereotipados e analisam a influência das telenovelas nos processos de formação da identidade étnica dos afro-brasileiros.A premissa dramática do filme é baseada nas memórias e pesquisas de Joel Zito Araújo, que assina a direção, o roteiro, a produção executiva, a direção de produção, a montagem e edição de A negação do Brasil. É por meio do ponto de vista do diretor que a história é contada, é ele quem narra como surgiu a ideia do documentário e mapeia (precisamente) a trajetória do negro na teledramaturgia. São a partir das observações de Joel Zito sobre as relações entre os atores negros, as telenovelas, e a sociedade brasileira, que é construído o desenvolvimento do documentário e são suscitadas discussões relacionadas à temática.
Para Joel Zito, a TV é apenas o espelho do preconceito. "[Os negros] continuam vivendo as mesmas compulsões desagregadoras de uma auto-imagem depreciativa, gerada por uma identidade racial negativa e reforçada pela indústria cultural brasileira, a qual insiste simbolicamente no ideal de branqueamento", afirma ele, expondo o seu ponto de vista sobre o tema em uma passagem contida no documentário.
Seja você estudante ou professor; intelectual ou apenas um amante de telenovelas; negro ou branco, assista A negação do Brasil, ainda que não se enquadre em nenhuma dessas definições. A história apesar de abordar um tema intrincado é leve, didático e elucidativo.

Nathália Marques Ferreira :: Laboratório de Comunicação 2011.1