15 de jun. de 2011

Análise Crítica - Cidade de Deus


Cidade de Deus (2002)
Direção: Fernando Meirelles, Katia Lund
Roteiro: Bráulio Mantovani


O filme rodado inteiramente dentro das favelas cariocas, já nasceu polêmico. Sua gravação foi realizada em territórios controlados pelo narcotráfico, a produção precisou de uma autorização das associações de moradores, que atendiam aos chefes do crime local para começar a rodar. Conseguiram os lugares das filmagens, com a condição de que contratassem o maior número possível de moradores das comunidades para trabalhar nela.
Fernando Meirelles então criou uma ONG chamada: Nós do Cinema, que preparou e selecionou diversos moradores para participar do filme. Com o elenco que conhecia e fazia parte da realidade existente na favela trouxe ainda mais veracidade para a história, essa experiência foi extremamente positiva e Matheus Nachtergaele foi o único ator profissional a trabalhar na produção.
O filme tem a temática da ascensão do crime dentro da favela Cidade de Deus. O personagem Buscapé, assim como tantas outras crianças, cresceu em meio a um dilema: Seguir o fluxo e ir pelo caminho do crime ou tentar fazer a diferença?
Buscapé no início do filme começa a relembrar sua infância e como todas as suas escolhas levaram-no até aquele momento crítico em que se encontra. De um lado, a PM. Do outro, o tráfico e no meio sua vida por um fio.
A direção de Cidade de Deus é inovadora, beira ao documentário de tão realista. O roteiro traz diálogos memoráveis, uma realidade crua que pesa em todos os espectadores. O filme nos mostra que não existe mocinhos ou vilões, e sim produtos de uma sociedade corrompida.





Universidade Veiga de Almeida
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Laboratório de Comunicação - Érica Ribeiro
Ingrid Tércia e Jéssica Maia

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