15 de jun. de 2011

Se beber, não case – Parte II

O filme de gênero comediante inicia-se com o mesmo formato da sua primeira parte. A produção cinematográfica vivida pelos personagens começa do meio para o fim da narrativa e sucessivamente retorna aos fatos que ocorreram no início da narração.

Na estrutura narrativa podemos apontar o fato de que o final do seu filme antecessor foi aproveitado para moldar o início do segundo filme. Esta característica do filme ressalta o pensamento de que todo início é uma final de um filme e um final será início de outro.

Desde da apresentação de ‘Se beber, não case – parte II’ até o seu desfecho encontramos diversas semelhanças em sua estrutura com o seu filme antecessor. As cenas da produção anterior serviram de inspiração para diversas cenas acessórias e essenciais da segunda parte.

Os pontos de virada do filme são bastante marcantes, tornam a narração clara e direta, apesar do ato 3 se apresentar no início e o começo se mesclar com o ato 2. A aparente confusão na estrutura da narrativa se apaga ao decorrer do filme com o desenrolar da produção e um desfecho esclarecedor e acima de tudo hilariante para um filme de gênero comediante.

Segundo Field, o filme é um recorte dentro de um determinado tempo e contexto da história de um personagem. Essa teoria é totalmente aceita em Se beber, não case – parte II caso o grupo de protagonistas se encaixasse com um personagem principal. Este é um ponto a ser destacado na produção pois não há um protagonista, pelo contrário existe um grupo de personagens principais.

Em um filme de comédia podemos observar um amplo número de cenas acessórias, que ligam ou preenchem as cenas essenciais. Esta grande quantidade de cenas acessórias serve para divertir o seu público já que uma narrativa comediante precisa ser bastante bem humorada e estas cenas contribuem muito para alegrar o consumidor.

Ao longo da história as características dos personagens são reveladas, descrevendo os gostos, os costumes e a personalidade de cada um. A vida interior e exterior dos personagens principais ficam bem expostas durante a narração, tornando clara a definição do estilo de cada.

A proposta do filme de comédia é bem objetiva, entreter o seu público. Neste filme classificado para maiores de 16 anos, observamos diversas cenas humorísticas destinada ao público mais adulto. Não seria exagero se a produção fosse classificada para maiores de 18 anos pois apresenta diversas imagens de nudez e de violência.

O filme apresenta início e final imprevisíveis, apesar apresentar estrutura semelhante com o seu antecessor, podemos esperar uma nova seqüência tão bem humorada como as duas primeiras produções. Mantendo a boa estrutura da narração e inovando com idéias e acontecimentos inusitados, a saga será um sucesso, assim como os livros do Dan Brown mantém a mesma fórmula porém traz sempre novos assuntos para ser abordados.

O clímax de ‘Se beber, não case – parte II’ ocorre quando o filme retorna ao início da narrativa e se encaminha para a conclusão. Nesse ponto de virada acontece a explicação de todo a narração vista pelo expectador. O enredo do filme se encaixa perfeitamente e torna a produção coesa.

Integrantes:

Lucas Albano

Erick Lima

Turma: 1COM33B

Disciplina: Laboratório de Comunicação

Professora: Erica Ribeiro

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