Everybody hates Chris, Todo mundo odeia o Chris, é uma série de TV americana que conta a história de um garoto negro que vive em Bed-Stuy no Brooklyn, Nova York. Chris vive com a familia, Rochelle a mãe, Jullius o pai, Drew o irmão e Tonia a irmã mas nova, eles vivem com dilemas normais de uma familia mas como tudo é satirizado em uma comédia Todo Mundo Odeia o Chris não podia ser diferente.
Chris passa dificuldades quando se depara com um universo novo de um colégio no qual todos são brancos e ele o único negro. A história retrata a época de 1982 a 1987 quando o racismo ainda era motivo de muita discução nos EUA. Chris vive as alegrias e problemas de ser um adolescente negro que mora em Bed-Stuy cercado de gente que não vive as mesmas experiências. A história realmente acontece quanto em pensamentos e conclusões expostas de forma humorística e muitas vezes exageradas tomam lugar da trama e nos leva a saber o que o personagem realmente pensa. Na trama, Chris é sempre responsável por tudo o que acontece e sempre se da mal no fim da história. Ele tenta ser esperto, tenta fazer as coisas darem certo para ele, mas nunca acontece. Só que não está aí o cômico da série e sim no fato que as coisas não dão certo porquê ele está sempre estigmatizado.
Everybody Hates Chris é uma verdadeira satira á sociedade que pensa não ser preconceituosa mas é. Na história temos um menino negro que se sente discriminado, um pai que tem dois empregos para sustentar a familia, uma mãe neurótica e preocupada com seus filhos, um senhor que fica com as viúvas de seus clientes (já falecidos, "trágico!"), um amigo nerd, um garoto que adora cometer bulling, uma professoara que estigmatiza seus alunos (preconceituosa que ainda não se deu conta), irmãos que só dão problema, um ladrão da rua ("o carinha que mora logo ali"), um mendigo, um rapaz que vende coisas roubadas e muitos outros que descrevem a sociedade de hoje com relação ao preconceito. Todos tem algo em comum com algum personagem da história e é isso que faz Eveybody Hates Chris ser tão bom e "um tapa na cara da sociedade".
Sâmella Regina vieira de Souza :: Laboratório de Comunicação 2011.1
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